quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Modelos científicos

       O que há de comum em:

         - amostra de tecido, em uma loja de móveis;

         - pedaço de fruta, oferecido pelo vendedor a um cliente em uma banca de frutas;

         - lei de gravitação: F = G x M1 x M2/d^2 (força de atração de dois corpos é igual a G, constante de gravitação, multiplicado pelas massas M1 e M2, dividido pelo quadrado da distância entre seus centros); 

         - amostra estatística de 100 pessoas de uma população de 4000 pessoas para se calcular a percentagem de destros e canhotos.

         - maquete de edifício;

         - modelo em escala reduzida de avião a ser projetado e fabricado;

         - modelo em escala reduzida de hidrelétrica;

         - teste de um pedaço de concreto para calcular a sua resistência à compressão;

         - mapa de uma região com a localização das cidades mais populosas;

         - mapa de uma região com a localização de casos de gripe;

         - gráfico de notas recebidas por alunos de uma escola;

         - estátua de cêra de uma celebridade no famoso museu britânico.

       Todos são modelos, que servem para se obter informação de um objeto, para tomada de decisões ou simplesmente para estudá-lo.  Um modelo não tem as dimensões do objeto, mas representa o objeto ou parte dele. Exemplos de modelos incluem as fórmulas matemáticas utilizadas em ciências naturais (Física, Química, Biologia, Geologia, Climatologia,…).

       Normalmente modelos são  simplificados em comparação ao objeto de estudo, eventualmente com  desconsideração de algumas váriáveis; mas isto não caracteriza todos os modelos. Modelos matemáticos normalmente têm como objetivo modelar completamente um objeto, pois se aparecer um modelo mais completo, é este que prevalece e passa a ser adotado como padrão.  

       Um modelo não deve fornecer informação errada do objeto que representa.  Um modelo para um sistema dinâmico, como para se estudar correntes marítimas, não pode fornecer órbitas fechadas onde elas não existem, nem fornecer órbitas abertas onde deveria haver órbitas fechadas. 

       Objetos mais complexos exigem modelos mais complexos, objetos menos complexos podem ser modelados por modelos mais simples.

       Um modelo não deve ser mais complexo do que o objeto a ser modelado.

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