segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Clareiras no Parque das Fontes do Ipiranga, São Paulo-SP, Brasil

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    Será que estas clareiras são o resultado de fenômeno natural ou são o resultado de desequilíbrio ambiental?

A seguir, para comparação, uma foto de uma área sem extensas clareiras aparentes do mesmo parque. O mesmo padrão se percebe nas áreas preservadas de floresta na Serra da Cantareira, na zona norte da cidade.

 

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A seguir, uma foto da mesma clareira.

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    Como esta região sofre ação deletéria do entorno, então deixa de ser área 100% natural. Sugiro replantio de espécies nativas, de preferência de sementes da mesma reserva, e eliminação de espécies não nativas como os eucaliptos que lá se encontram nas bordas.  

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Entropia x Ordem

 BlackHole

   Há duas tendências notáveis no Universo, a formação de agregados, como, p.ex., buracos negros, e explosões, como, p.ex., o big bang. Nestes dois casos a ordem aumenta e a entropia (termodinâmica) diminui, ao contrário do que diz a Segunda Lei da Termodinâmica. Veja bem, a entropia passa a aumentar após deflagrada a explosão. A diminuição da entropia derruba a Segunda Lei da Termodinâmica, que passa a exigir novo enunciado.

    Há várias definições de entropia (termodinâmica, da Teoria de Informação,  a topológica, a de teoria de probabilidade, de sistemas dinâmicos,…). O que há em comum é que a variação da entropia é uma medida do aumento da desordem, da perda de informação, do aumento da incerteza, da irreversibilidade de processos.

    Na formação e crescimento de um buraco-negro, parte da matéria e radiação de uma região do Universo fica confinada dentro do horizonte de eventos do buraco-negro, o que faz com que  saiba com razoável certeza onde se encontra tudo o que caiu nele. Neste caso, a ordem (global) aumenta e a desordem (global) ou entropia (global) diminui. 

    Exemplo: Sabendo-se que existem 100 pombos em uma região, quanto mais pombos chegam a um pombal, mais ordem e menos entropia. A ordem é máxima quando os 100 pombos tiverem chegado ao pombal. Se em vez de 100 pombos considerarmos 200 pontos, o nível de ordem, assim como o nível de entropia é potencialmente mais alto.

    Exemplo: 1 milhão de livros postos em prateleiras de uma biblioteca. A ordem máxima é verificada quando todos os livros estiverem nos seus devidos lugares, e a entropia é máxima quando estiverem totalmente embaralhados. Observe-se que se em uma prateleira todos os livros forem iguais, então o embaralhamento desses livros não altera a ordem nem a entropia.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Bactérias de Arsênio

      [Arsênio (símbolo As) é um elemento químico, de número atômico 33; arsênico é uma substância química que contém arsênio.  ]

        Foi divulgado pela NASA, penso que de maneira precipitada, que uma dada bactéria, estremófilo: 1) Vive em um lago com alta concentração de arsênio; (2) Alimenta-se de arsênio; (3) O arsênio substitui o fósforo do dna da bactéria e incorpora-se ao dna da bactéria; (4) O arsênio é transmitido às próxims gerações.

         O notável é que o arsênio supostamente substitui o fósforo e é transmitido às gerações seguintes. Isto é notável porque pelo conhecimento científico estabelecido, tem-se como certo que a vida tem como base os elementos químicos C (carbono), O (oxigênio), H (hidrogênio), N (nitrogênio), P (fósforo) e S (enxofre).  Aqui base refere-se provavelmente aos átomos constituintes da molécula de guanina, citosina, timina e adenosina, que formam o dna. 

        A dúvida que surge é sobre o método de verificação da (1) incorporação do arsênio ao dna da bactéria; (2) substituição do fósforo pelo arsênio; (3) persistência do arsênio após sucessivas reproduções das bactérias.  Não sou especialista em Bioquímica mas suponho que sejam utilizados métodos estequiométricos (estudos de proporções de reagentes e produtos para determinação de fórmulas) e/ou espectroscopia, talvez espectroscopia de massa.  Tudo tem de ser muito bem verificado e calculado, para não se chegar a um novo fiasco como foi o da divulgação temerária pela NASA de bactérias  supostamente marcianas contidas em um suposto meteorito encontrado na Antártica. O surpreendente é a aceitação automática e acrítica dessas notícias pela mídia internacional e por algumas entidades acadêmicas. A propósito, o acesso ao artigo sobre a bactéria tem sido estranhamente restringido aos interessados. Só tive acesso a fontes secundárias, e de cientistas que criticaram e desautorizaram os resultados divulgados. 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Universo Sempre Existente

 

     Os círculos descobertos por Roger Penrose, renomado cientista, matemático e físico de Oxford, apontam para um Universo muito mais antigo do que se imaginava.  Cabe agora investigar a natureza das explosões que supostamente originaram os círculos concêntricos, assim como verificar a exatidão dos dispositivos matemáticos usados para se concluir sobre a existência desses círculos, não só métodos de Estatística, como de espaços-tempos. 

      Cabe notar que, embora a idéia de Universo sempre existente não seja novidade, pesquisa científica séria sobre um Universo sempre existente  com registros obtidos experimentalmente  é novidade e define uma revolução na ciência.

     Há várias possibilidades para a origem dos círculos, originado por ondas de choque com material emitido após o big bang:

    1)   Explosões periódicas do núcleo persistente (o agregado do big bang);

    2)   Explosões decorrentes de colisões de buracos negros de alta densidade perto do núcleo persistente;

    3)  Explosóes de buracos negros com o núcleo persistente.

    4) Explosões anteriores ao big bang, com a posterior pulverização do núcleo principal.

    Em havendo periodicidade, ou quase periodicidade, ou periodicidade potencial, o Universo define-se como sempre existente.