terça-feira, 4 de outubro de 2011

Prêmio Nobel e o Universo em Expansão

      E o Nobel de Física deste ano foi para  três cientistas americanos por seu trabalho sobre a expansão acelerada do Universo.

      Há algumas imprecisões sobre a chamada expansão do Universo, que a priori passa despercebida para os não iniciados em Cosmologia. Primeiro, o que os cientistas chamam de Universo não é nem de longe o Universo real, se é que existe Universo que não seja real. É apenas uma parte observável (ou potencialmente observável) do Universo, formada supostamente a partir de uma grande explosão (não observada), dentro do Universo. Segundo, onde ocorre a expansão do Universo, senão no próprio Universo? Num Universo preexistente?  No vácuo?  Parece que há uma auto-referência fatal aqui. Terceiro, a expansão está a acelerar. Aceleração, ou antes, medida de aceleração pressupõe medida de vetor velocidade, o que só pode ser feito com conhecimento da métrica do espaço-tempo e, portanto, da distribuição de matéria no Universo. Aqui há algo de temerário, pois os cientistas não só não conhecem o Universo, como, a parte local que conhecem por ser observável, ou quase,  apenas em torno de 5% da matéria seria observada, enquanto 95% seria matéria-escura.

      Toda a linguagem desses cientistas é temerariamente moldada a partir da concepção do que foi gerado a partir da grande explosão, teoria que não encontra unanimidade na comunidade científica internacional.

     Para concluir, enfatizamos as consequências de um Universo, pensado como distribuição de matéria e energia, em expansão infinita. Haveria um resfriamento contínuo até que fosse impossível a manutenção de qualquer ser vivo. Seria o fim de toda esperança, de toda moral, ética, lei, etc.