sexta-feira, 12 de junho de 2009

Medições e registros

Medições e registros são essenciais para o conhecimento, tanto para as ciências naturais (ciências da terra, ciências da vida) como para as ciências humanas (ciências sociais), matemática, e engenharia.

Por medições entende-se registros de fenômenos observáveis, naturais ou artificiais, feitos por meio de instrumentos de medição. Por registros entende-se os registros feitos por instrumentos de medição ou por outros instrumentos que captem de algum modo algum fenômeno do Universo, os registros escritos descritivos de fenômenos do Universo captados por algum instrumento de observação, os registros verbais fornecidos por testemunha ocular de fenômeno reprodutível, e os registros verbais concordantes de fenômeno observado por um número elevado de testemunhas fidedignas.

Exemplos de instrumentos de medição: régua, termômetro, balança, velocímetro, tubo de Pitot, fotômetro, odômetro, amperímetro, voltímetro, aparelho de telemetria.

Exemplos de instrumentos com que se obtem registros (que não são instrumentos de medição): máquina fotográfica, filmadora, detector de metal, detector de radiação, aparelho de radiografia, aparelho de ultrassonografia, aparelho de ressonância magnética, espectrômetro de massa, sonar, radar, telescópios, microscópios, receptores de ondas eletromagnéticas (receptores de rádio, receptores de televisão, radiotelescópios).

Complexidade a partir da simplicidade

     Pode-se pensar que o que é simples nunca chega a ser complexo. Esta é uma posição doutrinária conservadora que não admite novidades, nem evolução; é incompatível com a evolução, admitida por evolucionistas e criacionistas.

     Pode-se pensar que o complexo pode vir do simples. Esta é uma posição doutrinária que merece argumentação justificativa.

    A partir da coleção finita de axiomas da aritmética,  constrói-se os números inteiros, depois os números racionais, os reais,  os complexos, os quarténions, os números de Cayley e assim por diante. Consideremos os números inteiros, e pensemos em toda a complexidade deste conjunto, dos teoremas provados e dos não provados, das dificuldades de se provar o último teorema de Fermat (que sempre existem inteiros que satisfaçam x^n + y^n = z^n, para todo n existem os tais x, y e z, dependendo do n ) .   Notamos assim que conjuntos complexos  são obtidos a partir de conjuntos simples.

    Considere-se a complexidade da cultura humana, que veio de elementos culturais simples, da internet 3.0, que começou, digamos, a partir da álgebra de Boole,  ou de computadores primitivos (ábaco, eniac), da  máquina de Turing.

    Temos, assim, evidências de que um objeto complexo pode ser gerado a partir de elementos simples.

   Portanto é razoável adotar o axioma da possibilidade de complexificação a partir de elementos simples.